A 22 de Maio de 2020, mais de 60 famílias estiveram entusiasticamente representadas nas instalações do Programa Educativo Upendo para Órfãos e Crianças Vulneráveis, à medida que as refeições lhes iam sendo alegremente entregues; desta forma, deu-se continuidade ao programa “Walk with a Vulnerable Family” (Caminhar com uma Família Vulnerável), desta vez sob os auspícios da paróquia de São José Operário, que inclui a igreja católica de Cristo Rei.
A Paróquia de São José Operário, criada pelos padres jesuítas da Província da África Oriental, gere em Kangemi dois programas de desenvolvimento, Upendo OVC e Uzima. O primeiro proporciona educação a crianças desde o ensino pré-escolar até ao ensino pós-secundário, sendo algumas destas crianças órfãs da SIDA. Em alternativa, o Uzima presta uma ajuda muito necessária a mulheres vulneráveis que vivem com o HIV e a SIDA na comunidade pobre de Kangemi.
Os produtos alimentares foram distribuídos aos beneficiários dos dois programas no início da manhã, das 7h30m às 8h30m, hora escolhida devido a considerações de segurança. O dia da distribuição foi também mantido em segredo, sendo os beneficiários os únicos a serem informados, e decorreu simultaneamente em dois locais: Upendo OVC e na igreja de Cristo Rei.
Em Cristo Rei, o P. Faustine Binamungu SJ, que é o pároco, contou com a presença do diretor da AJAN, P. Elphège Quenum, e de Pascalia Sergon, responsável pelo Desenvolvimento de Capacidades da AJAN, enquanto supervisionava a atividade que permitiu que mais de 60 famílias obtivessem alimentos para as ajudar a sobreviver durante alguns dias. A paróquia pretende continuar com este apoio à sua comunidade, na esperança de chegar a mais de 600 famílias duramente afetadas pelo coronavírus.
No Upendo OVC, o P. Binamungu foi convenientemente representado pelo seu assistente, o P. Ponsiano. “Estamos gratos pelo apoio da Rede Jesuíta Africana de SIDA, por terem vindo para complementar e colaborar connosco neste processo. Fazemo-lo regularmente”, disse o P. Ponsiano. “Ao dar às pessoas comida e artigos sanitários, encorajamo-las a ficar em casa para minimizar as hipóteses de contraírem o coronavírus”.
“Sendo esta uma comunidade pobre, há muitas pessoas que precisam de alimentos e, na verdade, elas invadiriam o complexo em busca de ajuda, o que tornaria o processo caótico e impossível de ser realizado”, observou Nafisa Ayuko, uma assistente social e coordenadora de programas do Upendo OVC. A ela juntou-se Vera, uma professora.
O diretor da AJAN, P. Elphège Quenum, observou que #WalkwithaVulnerableFamily continuará a ser realizado e encorajou os benfeitores a contribuírem para permitir que os ministérios sociais dos Jesuítas de África e Madagáscar cheguem ao maior número possível de pessoas que têm o seu sustento limitado pela realidade do coronavírus em África. “As pessoas que vivem com o HIV e a SIDA são mais gravemente afetadas, uma vez que têm agora de enfrentar o impacto economicamente devastador de outro vírus implacável”, acrescentou. Encontrava-se na companhia de Caleb Mwamisi, responsável pela Comunicação e Investigação, e de Pascalia Sergon, responsável pelo Desenvolvimento de Capacidades da AJAN.