Este ano, a AJAN celebrou com orgulho jovens vozes excecionais que emergiram como vencedoras do Concurso de Conto para Jovens AHAPPY 2025, representando diferentes regiões de África, mas unidas por uma mensagem comum inspirada por Santo Inácio de Loyola: “Ide e incendiai o mundo.”

No dia 31 de outubro de 2025, o Secretariado da Rede Jesuíta Africana de SIDA (AJAN), na Africama House, em Nairobi, teve a honra de receber Immanuel Mwendwa Kiilu, estudante da Universidade de Strathmore e vencedor do Concurso de Conto para Jovens AHAPPY 2025 – Categoria Ensino Superior. A visita foi marcada por um momento de orgulho, inspiração e incentivo, quando Immanuel recebeu o seu primeiro prémio das mãos do Diretor da AJAN, Padre Ismael Matambura, SJ.

A sua obra vencedora, intitulada “Sal”, destacou-se na competição continental pela sua originalidade, profundidade e capacidade de comunicar uma poderosa mensagem de esperança, resiliência e transformação — refletindo o tema deste ano, “Faróis de Esperança: Histórias de Mudança e Resiliência”. Durante a breve, mas significativa cerimónia, o Padre Matambura felicitou Immanuel pela sua excecional conquista e dedicação em usar os seus dons ao serviço dos outros. Encorajou-o a continuar a desenvolver o seu talento para contar histórias como uma ferramenta para mudanças positivas na sociedade, lembrando-lhe que cada história tem o poder de inspirar a transformação. “O seu talento não serve apenas para o crescimento pessoal”, disse, “mas para o bem dos outros, especialmente da geração mais jovem que procura inspiração em si. Use a sua voz para acender a esperança e levar a luz onde ela é mais necessária”.

Immanuel expressou a sua gratidão à AJAN pelo reconhecimento e por criar uma plataforma que amplifica as vozes dos jovens em toda a África. Partilhou como o concurso o inspirou a refletir profundamente sobre os desafios e as possibilidades que a juventude enfrenta hoje e como espera usar a narrativa para promover a empatia, a consciencialização e a responsabilidade social na sua comunidade. A visita terminou com uma breve interação entre Immanuel e os membros do Secretariado da AJAN, que elogiaram a sua humildade, criatividade e forte sentido de propósito.

A celebração da criatividade e da esperança continuou nos Centros da Rede Jesuíta Africana de Combate à SIDA (AJAN), com jovens contadores de histórias de diferentes países a serem homenageados pelas suas contribuições excecionais para o Concurso de Conto para Jovens AHAPPY 2025.

Entre os vencedores, destacou-se AHOUANDE Gbèdodé Ginette, do Benim. A cerimónia de entrega do prémio decorreu no Centre de Recherche, d’Étude et de Créativité (CREC), onde o Padre Eugène Goussikindey, SJ, diretor do Centro, teve a honra de lhe entregar o prémio de Segundo Classificado na categoria de ensino superior. A história de Ginette, intitulada “Je N’Ai Pas Cessé D’Aimer, Mais J’Ai Appris À M’Aimer” (Não Parei de Amar, Mas Aprendi a Amar-me), cativou os jurados com a sua sensibilidade, perspicácia e profunda reflexão sobre as experiências e os desafios enfrentados pelos jovens da atualidade. No seu discurso, o Padre Goussikindey elogiou a sua criatividade e encorajou-a a continuar a cultivar o seu dom de contar histórias como um instrumento poderoso para a consciencialização social e a mudança positiva na sua comunidade.

Igualmente notável foi NTWARI IRIBAGIZA Sardoine, uma dedicada membro do Clube da Geração AHAPPY na Saint Vincent Pallotti – Gikondo, Ruanda, que conquistou o terceiro lugar com o seu inspirador poema “Lueur de l’Espoir” (Raio de Esperança). A sua expressão poética transbordava fé e resiliência, pintando um quadro vívido da luz a vencer a escuridão — uma mensagem profundamente alinhada com o tema do concurso. Durante a cerimónia de entrega dos prémios, o representante da JUC, Alex Nzayituriki, SJ, felicitou Sardoine pela sua notável conquista, referindo que o seu poema “Lueur de l’Espoir” reflete o próprio espírito da Geração AHAPPY: encontrar luz mesmo nas circunstâncias mais sombrias. A conquista de Sardoine reflete não só o seu talento, mas também o ambiente acolhedor promovido pelo Centro Jesuíta de Urumuri (JUC), que continua a acompanhar os jovens no Ruanda para descobrir os seus dons, liderar com propósito e vivenciar os valores jesuítas no dia a dia.

Foi ainda homenageada Deborah Mumo, uma aluna brilhante e determinada da Escola Técnica Secundária St. Joseph, em Kangemi, no Quénia, que ganhou o prémio de Melhor Texto Escrito na categoria de Ensino Secundário. A sua história, “Os Peregrinos da Esperança”, destacou-se pela sua profundidade, criatividade e poderosa mensagem moral. Através da sua narrativa, Deborah lembrou-nos que a fé e a resiliência podem iluminar o caminho em frente, mesmo em tempos de incerteza. O seu sucesso é uma prova do poder transformador da educação, que nutre tanto a mente como o coração. Toda a comunidade de St. Joseph celebrou a sua conquista como um reflexo do espírito inaciano de excelência, consciência e compaixão.

A AJAN felicita todos os participantes por usarem a sua criatividade enquanto Peregrinos da Esperança em África. As suas vozes representam a diversidade e o engenho da juventude africana que está a moldar um futuro promissor. Através das suas palavras e imaginação, não só contam histórias, como também inspiram os outros a acreditar que a transformação começa a partir de dentro. Enquanto a AJAN continua a acompanhar os jovens na criação de um futuro cheio de esperança — em consonância com a Terceira Preferência Apostólica Universal Jesuíta (PAU) através do Programa Geração AHAPPY — estas histórias de fé, resiliência e liderança recordam-nos que cada voz importa e que cada história partilhada é um passo para a construção de um mundo mais compassivo, esperançoso, justo e humano.

Por, Dennis Owuoche

Responsável de Comunicações, AJAN